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Emoção e estreia marcaram apresentações da OSFAB em São Paulo e Campos do Jordão

Publicado: 2025-07-31 11:17:00
Concertos fizeram parte do 55º Festival de Inverno e incluíram a estreia mundial da canção “O Libertador”, em homenagem aos 80 anos do regresso da FEB

  Emoção e ineditismo marcaram as apresentações da Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira (OSFAB) no último fim de semana, em Campos do Jordão (SP) e na capital paulista. Pela segunda vez, a OSFAB se apresentou na Sala São Paulo — uma das mais renomadas salas de concertos do país, reconhecida internacionalmente por sua acústica e por sediar apresentações musicais de alto nível.

O concerto na capital ocorreu no domingo (27/07), como parte da programação da 55ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão — um dos maiores eventos de música clássica da América Latina, que nesta edição incluiu apresentações tanto na cidade serrana quanto no Complexo Cultural Júlio Prestes – Sala São Paulo.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, destacou o papel integrador da equipe. “A nossa Orquestra Sinfônica da Força Aérea, a nossa OSFAB, encheu novamente, neste ano, a Sala São Paulo, participando do Festival de Inverno de Campos do Jordão. A OSFAB também participa da missão da Força Aérea Brasileira quando falamos de integração nacional. A Força que integra tantas partes do Brasil — os diversos rincões do nosso país, Norte, Nordeste, Sul, Pantanal — também promove integração social ao levar arte e música de qualidade a diferentes regiões do Brasil", afirmou.

Sob regência do Capitão Paulo César Ramos Rezende, o repertório incluiu obras eruditas e composições brasileiras, cuidadosamente selecionadas para homenagear o Bicentenário da Independência e a cidade de Brasília.

Entre os espectadores, esteve presente o renomado Maestro João Carlos Martins, que elogiou a apresentação e a evolução artística da OSFAB. “Acabei de cumprimentar o Maestro pela maravilhosa apresentação da Orquestra da Aeronáutica. É um exemplo para o Brasil, é um exemplo para a cultura, porque eu sempre digo que a cultura é a alma de uma nação. Posso dizer que senti muito orgulho de estar presente neste concerto. O equilíbrio entre os naipes, o acompanhamento preciso, o timbre da tuba e a evolução que eu vi nesses últimos quatro anos da orquestra são dignos de parabéns", declarou.

“Foi uma experiência emocionante e inesquecível. Representar a Força Aérea Brasileira nesses dois palcos tão importantes da música no Brasil foi uma honra enorme. Em Campos do Jordão, sentimos a energia vibrante do festival; e na Sala São Paulo, tocamos com a alma diante de um público caloroso e atento, com casa cheia. A OSFAB se apresentou com excelência, entrega e sentimento. Ver a emoção nos olhos das pessoas, os aplausos de pé e até o reconhecimento do Maestro João Carlos Martins nos encheu de orgulho. Esses concertos mostraram que a música também é uma poderosa ferramenta da nossa missão de servir ao país”, ressaltou o Capitão Rezende.

Campos do Jordão — estreia mundial da canção “O Libertador”

Na manhã de sábado (26/07), um grande público prestigiou a apresentação da OSFAB no Auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão. O concerto foi mais uma oportunidade de unir música e história, em comemoração aos 80 anos do regresso dos brasileiros que combateram na Segunda Guerra Mundial. O destaque foi a estreia mundial da composição “O Libertador”, de autoria do compositor Malcolm Forest.

“O sentimento é de alegria, de reconhecimento e de gratidão por todo o empenho do Maestro Capitão Rezende e de todos os músicos que fizeram esta apresentação com amor. Fiquei muito emocionado, não apenas por causa da minha música, mas por todo o concerto. Foi um momento de encontro de famílias, de simplicidade, de amor, de história, de Pátria”, afirmou o compositor.

Um dos momentos mais emocionantes ocorreu durante a homenagem aos heróis que combateram na Itália, acompanhada por um repertório ítalo-brasileiro. O público acompanhou com entusiasmo, como relatou o empresário Benito Intrieri Júnior, de 63 anos. “Foi uma apresentação única. Acredito que uma das maiores emoções que vivi em meus 63 anos, principalmente por ser descendente de italianos. Todas as músicas e a história contada foram memoráveis”, disse.

Fotos: Capitão Dantoniele e Soldado Antunes/ GTE